segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Setor têxtil de São José do Seridó é destaque em série de matérias do NOVO JORNAL


Casal Anne e Ricardo
A importância do setor têxtil para economia e o desenvolvimento social da região Seridó será tratada pelo NOVO JORNAL em uma série de matérias que serão veiculadas durante esta semana.

Desde as facções de São José do Seridó e outras cidades da região, passando pelas bonelarias de Caicó e chegando às tecelagens de Jardim de Piranhas.

Somente na pequena cidade, primeiro ponto da série de reportagens, elas são responsáveis por empregar cerca de 600 de seus 4.231 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
São José ainda tem o quinto melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do RN – 0,694 –, atrás apenas de Parnamirim, Natal, Mossoró e Caicó.

Na cidade, poucas pessoas falam da seca que assola todo o sertão nordestino e é uma das maiores das décadas recentes. Quase a totalidade da população economicamente ativa de São José do Seridó está empregada. 


Como mesmo se diz por lá, só não trabalha quem não quer.
E boa parte dessa mão de obra é empregada pelo casal Anny Fabíola Nunes e Ricardo Medeiros. Eles são responsáveis por administrar cinco unidades de facção (Águia, Maranatha, Sete Montes, Arca e Canaã), que empregam 230 pessoas.

Uma delas ainda está instalada na zona rural do município.
A atuação da jovem dupla de empresários, que há cinco anos resolveu entrar para o ramo das facções, é um dos símbolos da importância do setor têxtil para a cidade, reconhecido regionalmente pela qualidade na produção.
 “Aqui fazemos de tudo: roupas para crianças e adultos, seja masculina ou feminina. E pode ser camisa polo, de botão, camiseta, ou bermudas e calças”, elenca Anny.

Aproveitando a maré que promete uma onda de crescimento nunca vista no Seridó, Anny Fabíola e Ricardo já se preparam para abrir a sexta unidade fabril, com mais 30 postos de trabalho. A fábrica será aberta até o início de outubro e recebera o nome “Aliança”.

A empresa do casal é a única que até agora está produzindo para o Grupo Guararapes. Desde abril que a facção Águia produz uma média de cinco mil peças diariamente para o gigante da confecção.
Ricardo Medeiros ao lado do Prefeito Jackson e do vereador  e Radialista Mariozan
“Tivemos que nos adequar em uma série de pontos para poder receber os pedidos da Guararapes. Mas a empresa foi muito atenciosa ao entender todas as nossas diferenças. Eles têm máquinas que nós estamos muito distantes de possuir. De toda forma, sempre buscamos trabalhar com rapidez e em um nível de qualidade alto”, explicou a empresária.

A iniciativa do grupo empresarial faz parte do seu plano de expansão para o próximo quadriênio. A Guararapes pretende duplicar o número de lojas da Rede Riachuelo. Para tanto precisa dobrar também o número de peças produzidas.

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